sexta-feira, 30 de setembro de 2016

OMS diz que 9 entre 10 pessoas no mundo respiram ar contaminado



poluição_JH (Foto: TV Globo)







92% da população mundial respiram ar ruim.

3 milhões de mortes estiveram relacionadas com a exposição à poluição.

A OMS apresentou um relatório onde avalia a qualidade do ar que está exposta a população mundial e quantifica as doenças e mortes derivadas desta poluição.
Os dados são os mais detalhados já divulgados pela OMS, que usa figuras de medições por satélite, modelos de transporte aéreo, e de monitores de estações terrestres em relação com mais de 3 mil situações em 103 países, tanto em áreas rurais e urbanas.
O relatório confirma os dados revelados em estudos anteriores que 3 milhões de mortes ocorreram em 2012 - os números disponíveis mais recentes - estiveram relacionadas com a exposição à poluição exterior.
No entanto, diminuiu o número de mortes globais por contaminação - tanto exterior como interior - e ficou em 6,5 milhões, quando em relatórios anteriores estava em 7 milhões.
Entre as principais fontes de poluição do ar incluem modelos ineficazes de transporte, queima de combustível nos lares, queima de resíduos, centrais elétricas e as atividades industriais.
Os principais poluentes são as micropartículas - de um diâmetro inferior a 2,5 micrometros -, do sulfato, nitrato e fuligem.
O relatório não faz um ranking dos países mais poluídos nem dos que menos, apenas se limita a dizer que as regiões onde a qualidade do ar é pior são o sudeste da Ásia, o Mediterrâneo oriental e o Pacífico ocidental.
Além disso, a respeito das zonas menos contaminadas, o texto indica que três quartos da população dos países com alta renda das Américas, assim como 20% da população que vive em nações de renda média e baixas da mesma região vivem em lugares com a qualidade do ar considerada correta.
Uma situação que também ocorre em menos de 20% dos países europeus e os países ricos do Pacífico ocidental.
Os países com mais mortes relacionadas com a poluição do ar são Turquemenistão com 108 mortes por 100 mil habitantes; Afeganistão, com 81 mortes em cada 100 mil habitantes; Egito com 77; China com 70; e Índia com 68.
Cerca de 94% das mortes se devem a doenças não transmissíveis, sobretudo a doenças cardiovasculares, acidentes cerebrovasculares, pneumopatia obstrutiva crônica e câncer de pulmão.
A contaminação do ar também aumenta o risco de infecções respiratórias agudas.

Agencia EFE
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/09/oms-diz-que-9-entre-10-pessoas-no-mundo-respiram-ar-contaminado.html27/09/2016 04h32 - Atualizado em 27/09/2016 04h34
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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

G20 ratifiquem o Acordo de Paris e expandam o baixo carbono!

                                                            Fonte:http://www.paginasustentavel.com.br/index.php?

Enquanto os líderes das maiores economias do mundo se preparam para participar da próxima reunião do G20 em Hangzhou, na China, 130 investidores com mais de US$ 13 trilhões de ativos sob sua gestão enviaram carta aos chefes de Estado do G20 exortando-os a ratificar o Acordo do Clima Paris este ano.  Os investidores, que integram uma coligação de seis organizações, conclamam as nações do G20 a dobrar o investimento global em energias limpas, tornar mais rígidas as normas de divulgação de riscos climáticos, precificar o carbono e eliminar progressivamente os subsídios aos combustíveis fósseis.
"O Acordo de Paris fornece um sinal claro aos investidores de que a transição para uma economia de baixo carbono e de energias limpas é inevitável e já está em andamento. Os governos devem ratificar o Acordo de Paris rapidamente e ter a responsabilidade de implementar políticas que conduzam melhor a divulgação dos riscos climáticos, de reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis e de implementar sinais de precificação fortes o suficiente para catalisar o significativo investimento do setor privado para as soluções de baixo carbono necessárias para concretizar as metas do acordo", disse Stephanie Pfeifer, CEO do Institutional Investors Group on Climate Change (IIGCC). 
Os investidores também apelam aos líderes do G20 para dar prioridade à regulamentação pelos agentes reguladores financeiros nacionais para exigir a divulgação dos riscos climáticos materiais. "Os órgãos reguladores financeiros, como a SEC, devem intensificar a atenção para melhorar a qualidade das divulgações climáticas corporativa, que estão bastante atrasadas ao considerar os amplas e crescentes riscos climáticos. Melhorar a qualidade da informação financeira relacionada com o clima, e alinhá-la entre diferentes jurisdições, é vital para estimular uma ampla ação do mercado de capitais sobre esta questão. As nossas organizações estão totalmente envolvidos com a Força Tarefa do Conselho de Estabilidade Financeira de Divulgação Financeira relacionados com o clima (TCFD). Nós aplaudimos esta iniciativa e encorajamos as nações do G20 a considerar as próximas recomendações do TCFD como contribuições para suas regras nacionais de divulgação". diz Mindy Lubber, presidente da ONG norte-americana Ceres e diretora da Investor Network on Climate Risk (INCR).
Os investidores também exortam o G20 a apoiar a duplicação do investimento global em energias limpas até 2020, tal como solicitado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas (2) em janeiro de 2016. Falando sobre este tema, Emma Herd, CEO of the Investor Group on Climate Change (IGCC), disse: "Embora o setor privado possa fornecer grande parte deste investimento vital, a sinalização política também deve apoiar as metas climáticas da forma mais clara possível. Manter um forte crescimento no investimento em energias limpas é a chave para combater as mudanças climáticas. Nós encorajamos fortemente os países do G20 a ratificar o Acordo de Paris e ajudar a conduzir trilhões de dólares em novas oportunidades de investimento para energias limpas".
A carta também saúda o trabalho do Grupo de Estudos de Finanças Verdes do G20, que visa aumentar a contribuição dos investidores institucionais para tornar os fluxos financeiros tradicionais mais verdes. Fiona Reynolds, Diretora do PRI, disse: "Os investidores que assinam esta carta entendem que as conclusões do grupo de estudo serão apresentadas na Cúpula dos Líderes do G20 em 2016. Portanto, pedimos que as futuras presidências do G20 dêem continuidade a esta agenda de finanças verdes. Para que o financiamento verde atinja seu potencial, o G20 deve incentivar os setores público e privado a trabalhar mais estreitamente em questões como uma proteção ambiental e uma implentação da legislação ambiental mais fortes. Incentivos e quadros regulamentares também devem ser implantados para que o capital privado flua mais livremente em investimentos verdes".
Paul Simpson, CEO do CDP, acrescentou: "Os investidores também destacam as recomendações feitas aos líderes mundiais um ano atrás, na Declaração de Investidores sobre Mudanças Climáticas, e renovam seu apelo para que o G20 apoie tanto o desenvolvimento de preços sobre o carbono como o início imediato da eliminação progressiva dos subsídios aos combustíveis fósseis".
Finalmente, os investidores também usam a carta para instar o G20 a priorizar a execução de suas contribuições nacionalmente determinadas e para se prepararem para fortalecê-las com o objetivo de assegurar que todas as nações do G20 cumpram seus compromissos e aumentem sua ambição climática durante 2018 para atingir os objetivos do Acordo de Paris.
Fonte:http://www.paginasustentavel.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3229:investidores-pedem-que-nacoes-do-g20-ratifiquem-o-acordo-de-paris-e-expandam-o-baixo-carbono&catid=3:sustentabilidade&Itemid=11.Acesso em : 7 set. 2016

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Águas



Em janeiro de 1997, entrou em vigor a Lei nº 9.433/1997, também conhecida como Lei das Águas. O instrumento legal instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh). Segundo a Lei das Águas, a Política Nacional de Recursos Hídricos tem seis fundamentos. A água é considerada um bem de domínio público e um recurso natural limitado, dotado de valor econômico. A Lei prevê que a gestão dos recursos hídricos deve proporcionar os usos múltiplos das águas, de forma descentralizada e participativa, contando com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. Também determina que, em situações de escassez, o uso prioritário da água é para o consumo humano e para a dessedentação de animais. Outro fundamento é o de que a bacia hidrográfica é a unidade de atuação do Singreh e de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos.

O segundo artigo da Lei explicita os objetivos da PNRH: assegurar a disponibilidade de água de qualidade às gerações presentes e futuras, promover uma utilização racional e integrada dos recursos hídricos e a prevenção e defesa contra eventos hidrológicos (chuvas, secas e enchentes), sejam eles naturais sejam decorrentes do mau uso dos recursos naturais.

O território brasileiro contém cerca de 12% de toda a água doce do planeta. Ao todo, são 200 mil microbacias espalhadas em 12 regiões hidrográficas, como as bacias do São Francisco, do Paraná e a Amazônica (a mais extensa do mundo e 60% dela localizada no Brasil). É um enorme potencial hídrico, capaz de prover um volume de água por pessoa 19 vezes superior ao mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) – de 1.700 m³/s por habitante por ano.

Apesar da abundância, os recursos hídricos brasileiros não são inesgotáveis. O acesso à água não é igual para todos. As características geográficas de cada região e as mudanças de vazão dos rios, que ocorrem devido às variações climáticas ao longo do ano, afetam a distribuição.


Fonte:http://www.mma.gov.br/agua