Fonte: Por Elias de Almeidawww.flickr.com
Se tudo no mundo está interligado, por onde devemos começar a mudança?"
Por mudar o nosso modo de ver o mundo", responde a cientista.
O diálogo entre um candidato derrotado à Presidência dos Estados Unidos e uma física desiludida com a ciência é uma das pérolas da versão cinematográfica do livro Ponto de mutação, de Fritjof Capra. Sem faturar milhões nas bilheterias, ele tornou-se um manual de introdução a um modo de pensar que começou a ganhar força no início dos anos 90 e hoje conquista adeptos nas mais diferentes áreas de atividade. São políticos, cientistas, professores, artistas, religiosos, empresários de várias partes do mundo... O que eles têm em comum?
Um profundo descontentamento com os rumos da humanidade às vésperas da virada do milênio. Um desgosto diante da falta de soluções para a miséria, o desemprego crescente, a concentração de renda, o consumismo, a violência, a poluição ambiental, as guerras. Para esses homens e mulheres, o modelo atual de sociedade já não satisfaz as necessidades da maioria da população. Eles não são anarquistas - alguns, talvez; tampouco comunistas - alguns foram; nem fanáticos religiosos - há seguidores de todos os credos; e nem sequer planejam criar uma sociedade alternativa num paraíso ecológico e esperar o apocalipse. Seu sonho ambicioso é disseminar nas empresas, universidades, sindicatos e partidos novos valores (alguns, não tão novos, mas esquecidos, como a cooperação e a solidariedade), que juntos elevem o nível de consciência da humanidade e mudem a política, a economia, a ciência.
Fonte:Disponivel em: http://www.terra.com.br/istoe/comport/142508.htm.Acesso em: 19 out. 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário